Escrito em plena campanha abolicionista (1875), o livro conta as desventuras de Isaura, escrava branca e educada, de caráter nobre, vítima de um senhor devasso e cruel. O romance A Escrava Isaura foi um grande sucesso editorial e permitiu que Bernardo Guimarães se tornasse um dos mais populares romancistas de sua época no Brasil. O autor pretende, nesta obra, fazer um libelo antiescravagista e libertário e, talvez, por isso, o romance exceda em idealização romântica, a fim de conquistar a imaginação popular perante as situações intoleráveis do cativeiro.
- Título: A Escrava Isaura
- Coleção: Clássicos da Literatura
- Volume: 10
- Idioma: Português brasileiro (pt-BR)
- Autoria: Bernardo Guimarães
- Capa: Rosy MacQueen
- Gênero: Drama, dick lit, lad lit, romance romântico
- Tema: Escravidão, romance proibido
- Edição: 1ª
- Lançamento: 2011
- Páginas: 148
- Formato: Paperback
- Editora: Orbis Editora
- Link: Skoob
- Experiência: ⭐
A Escrava Isaura conta a história de Isaura, uma branca escravizada que tem sua dor fetichizada por Leôncio e Álvaro.
Isaura é fruto de uma relação birracial, assim nascendo branca. Por conta disso, mesmo sendo uma pessoa em situação de escravidão, acaba por receber tratamento diferenciado de todas as pessoas a sua volta. Sua vida vira um inferno quando Leôncio começa a puni-la por ela recusar suas investidas românticas/sexuais, forçando Isaura a fugir, onde acaba encontrando Álvaro, o suposto mocinho da história.
Apesar do nome da Isaura no título ela não é protagonista, ela é apenas o troféu pelo qual os verdadeiros protagonistas, Leôncio e Álvaro, duelam para conseguir após ambos se apaixonarem instantaneamente por Isaura.
Por ser um clássico aclamado eu tinha certas expectativas para com a obra, mas terminou por ser bem abaixo do que eu esperava. O livro é escrito com um português que não se usa mais o que foi um estranhamento num primeiro momento mas nada que atrapalhasse o entendimento. Mas a escrita tem muitos floreios o que me incomodou, além do livro ser extremamente piegas, com desenvolvimento superficial, personagens rasas e cheio de clichês datados que talvez fossem novidades para a época, não sei. As 148 páginas que poderiam ter sido lidas em um tarde se arrastaram por um pouco mais de um mês, de tão insosso. Talvez clássicos não sejam para mim.
Capa: Rosy MacQueen/Orbis Editora/Reprodução
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