Primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York TimesDesde que perdeu a esposa, Jacob Jankowski vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas e fantasmas do passado. Durante 70 anos ele guardou um segredo: nunca falou a ninguém sobre o período de sua juventude em que trabalhou no circo. Até agora.Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária, mas teve sua vida transformada após a morte de seus pais num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de fazer as provas finais e, desesperado, acaba pulando em um trem em movimento, o Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra.Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofre nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais.É também sob as lonas que ele se apaixona duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August; e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo.Água para Elefantes é tão envolvente que seus personagens continuam vivos muito depois de termos virado a última página. Sara Gruen nos transporta a um mundo misterioso e encantador, construído com tamanha riqueza de detalhes que é quase possível respirar sua atmosfera.
Comprei Água para Elefantes (Tie-In Edition) na sebo em setembro do ano passado unicamente pelo Robert Pattinson na capa. Peguei o livro para ler no final de janeiro ou início de fevereiro (não lembro com exatidão) sem esperar grande coisa. Já havia assistido a adaptação cinematográfica a muitos anos atrás e a única coisa que me recordava é que tinha uma elefanta na história, então embarquei em Água para Elefantes no escuro. Sabia que era um romance, o que me chamou atenção foi que a história é do ponto de vista de um homem pois geralmente quando vejo romances eles são narrados do ponto de vista feminino.
A história narra a vida de Jacob, um idoso de 93 anos num asilo. Solitário, ele começa a relembrar as aventuras de quando tinha 23 anos e embarcou num trem de um circo onde foi contratado como veterinário. E assim o livro segue entre os divertidos e reflexivos pensamentos de Jacob durante a estadia no asilo e as monótonas e chatas memórias no circo durante a juventude. Queria que tivesse mais capítulos no presente do que no passado, vide que os capítulos no presente eram mil vezes mais interessantes, com seus pensamentos acerca da velhice que me fizeram refletir bastante. Os capítulos no passado eram longos demais e totalmente entediantes.
O romance demora pacas a acontecer e enquanto isso não se desenrola somos obrigados a ler sobre o cotidiano tedioso e nem um pouco surpreendente do circo, e quando o romance finalmente se desenrola não desenvolve nenhuma empatia no leitor; eu pelo menos não me convenci nenhum pouco do amor de Jacob e Marlene. E até mesmo quando aparece Rosie, a elefanta e segundo amor de Jacob, eu não me convenci. O livro aborda questões interessantes como o preconceito de classes e os maus-tratos de animais mas tudo isso sob o tedioso cenário do circo o que não me agradou muito. Além de que tem uma cena de estupro narrada como se fosse uma primeira vez desastrosa. Se a protagonista fosse mulher duvido que a autora minimizaria o estupro dessa forma.
A única coisa que eu realmente gostei foi o final agridoce.
Capa: Miriam Lerner/Arqueiro/Reprodução
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